Após a derrota em casa para o Juventude por 2 a 1, o São Paulo deve ir a campo com um time praticamente reserva contra o Botafogo no próximo domingo. Foi o que sugeriu o técnico Luís Zubeldía.
— Para o jogo contra o Botafogo, temos jogadores como o Lucas, que participou de quase todas as partidas, além de outros que acumularam muitos minutos. Talvez alguns estejam com algum incômodo ou desgaste, e preciso avaliar como vou administrar isso para essa última partida — explicou o treinador.
Com 59 pontos e na sexta posição, o São Paulo já tem vaga garantida na fase de grupos da Libertadores. Sem chances de subir ou cair na tabela, o time chega para o jogo sem grandes pressões. Porém, pode ser peça-chave na briga pelo título, que está entre Botafogo e Palmeiras.
Antes do jogo contra o Juventude, Zubeldía já havia lidado com dois desfalques de última hora: Wellington Rato e Ferreirinha ficaram de fora. O técnico justificou sua preocupação com a saúde dos jogadores:
— Muitos podem pensar: “Ah, mas eles têm férias; se lesionam agora e se recuperam nas férias.” Não, porque eu quero que as férias sejam de descanso, não de tratamento. Depois, eles terão que jogar 70 partidas no ano, e eu os quero bem, física e mentalmente. A partir de janeiro, já teremos jogos importantes. Prefiro ser mais conservador agora do que começar 2025 com jogadores sentindo dores ou voltando mal — explicou.
A decisão de escalar um time alternativo contra o Botafogo também reflete a derrota para o Juventude, onde o técnico usou um time quase completo e o desempenho deixou a desejar.
— Olhando agora, talvez eu tivesse pensado diferente, né? Minha ideia era fazer mudanças graduais até o último jogo, mas contra o Juventude fizemos uma partida muito ruim. Não é que eu não quisesse colocar o melhor em campo, mas não funcionou — admitiu Zubeldía.
O São Paulo encara o Botafogo neste domingo (8), às 16h, no Nilton Santos, em um jogo que pode ser decisivo para o título do Brasileirão.