Além da forma de pagamento, outros fatores tornam a contratação improvável neste momento
O Botafogo tem Bitello como principal alvo nesta janela de transferências, mas a negociação com o Dínamo Moscou ficou ainda mais complicada. Apesar de ter alcançado os 18 milhões de euros (R$ 111,1 milhões) pedidos pelo clube russo, a forma de pagamento virou um grande obstáculo para o acerto.
O Glorioso queria pagar cerca de 2,5 milhões de euros como entrada e parcelar o restante ao longo de um período maior. Já o Dínamo exige mais da metade do valor à vista e o restante quitado em até um ano, condições que fogem da estratégia financeira do Botafogo.
Mas o problema não foi só esse. Como revelou o oBotafoguista, Bitello retornou à Rússia na última sexta-feira (24). O meia não havia se reapresentado no início de 2025, tentando acelerar a negociação com o Alvinegro. A demora no acerto fez o Dínamo enviar um documento a clubes brasileiros, incluindo o Glorioso, alegando que o jogador estava “desaparecido” e criticando a postura do empresário.
Para evitar mais tensão na relação com os russos, Bitello decidiu voltar, mas segue determinado a deixar o clube. Seu estafe nega qualquer desaparecimento e garante que o Dínamo estava ciente de todas as movimentações do jogador e das propostas recebidas.
Além do Botafogo, outro clube brasileiro e um europeu também fizeram ofertas e chegaram aos valores exigidos pelo Dínamo. No entanto, a postura do clube russo nas negociações faz o Botafogo enxergar o negócio como cada vez mais improvável. Para um acerto acontecer, os russos precisariam flexibilizar bastante a forma de pagamento, algo que, neste momento, parece pouco provável.
